Convencionou-se chamar de Revolução Industrial o período histórico durante o qual a Inglaterra se transformou, de sociedade feudal-mercantil, de economia preponderantemente agrária, em uma sociedade de tipo novo para o século 18, ou seja, numa economia industrial, caracterizada pela produção em grande escala, mediante a utilização crescente de máquinas.
Apesar de a Inglaterra ter entrado tardiamente na era dos descobrimentos - e, portanto, na competição com Portugal e Espanha pela divisão das terras descobertas -, ela foi a nação europeia que mais rapidamente adaptou suas estruturas internas às novas condições competitivas que se instauraram no mundo.
Outro fato que contribui à reestruturação da Inglaterra foi a reforma protestante, o que levou à diminuição da influência da nobreza, à liquidação do poder do clero e ao sequestro e à redistribuição das terras e dos bens da Igreja.
Numa fase seguinte, durante a Revolução Inglesa, a burguesia nascente consegue debilitar também o poder do rei, criando assim uma nova classe dirigente, voltada ao comércio e à busca de enriquecimento.
Lentamente, a Inglaterra se especializa em não só tirar proveito das colônias alheias, mas em comerciar com elas, transportando inclusive escravos. Para se ter uma idéia desse comércio, entre 1700 e 1750, as indústrias inglesas voltadas para o consumo interno (alimentos e lã, por exemplo) aumentaram sua produção em 7%; ao passo que as indústrias destinadas à exportação (tecidos de algodão) aumentaram a produção em 75%.
A rápida industrialização inglesa também foi favorecida pelos "cercamentos": as terras que, durante o feudalismo, haviam sido de uso dos camponeses e moradores das vilas, começaram a ser apropriadas por aquela nova classe dirigente. Nessas propriedades, a agricultura era mais eficiente e a pecuária mais produtiva. Ao mesmo tempo, os camponeses emigravam para as cidades, criando uma massa em busca de emprego.
Apesar de a Inglaterra ter entrado tardiamente na era dos descobrimentos - e, portanto, na competição com Portugal e Espanha pela divisão das terras descobertas -, ela foi a nação europeia que mais rapidamente adaptou suas estruturas internas às novas condições competitivas que se instauraram no mundo.
Outro fato que contribui à reestruturação da Inglaterra foi a reforma protestante, o que levou à diminuição da influência da nobreza, à liquidação do poder do clero e ao sequestro e à redistribuição das terras e dos bens da Igreja.
Numa fase seguinte, durante a Revolução Inglesa, a burguesia nascente consegue debilitar também o poder do rei, criando assim uma nova classe dirigente, voltada ao comércio e à busca de enriquecimento.
Lentamente, a Inglaterra se especializa em não só tirar proveito das colônias alheias, mas em comerciar com elas, transportando inclusive escravos. Para se ter uma idéia desse comércio, entre 1700 e 1750, as indústrias inglesas voltadas para o consumo interno (alimentos e lã, por exemplo) aumentaram sua produção em 7%; ao passo que as indústrias destinadas à exportação (tecidos de algodão) aumentaram a produção em 75%.
A rápida industrialização inglesa também foi favorecida pelos "cercamentos": as terras que, durante o feudalismo, haviam sido de uso dos camponeses e moradores das vilas, começaram a ser apropriadas por aquela nova classe dirigente. Nessas propriedades, a agricultura era mais eficiente e a pecuária mais produtiva. Ao mesmo tempo, os camponeses emigravam para as cidades, criando uma massa em busca de emprego.
As principais etapas da Revolução Industrial
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