sexta-feira, 22 de abril de 2016

Resumo Anexos Embrionários

Os anexos embrionários são estruturas que se originam dos folhetos germinativos e que, entre outras funções, protegem e nutrem o embrião. Eles desaparecem durante o desenvolvimento e não estão presentes nos adultos.
a) Saco vitelínico
Presente nos peixes, répteis, aves e mamíferos. É uma estrutura em forma de saco, revestida externamente pela mesoderme e, internamente, pela endoderme.
Sua principal função é armazenar reservas nutritivas durante o desenvolvimento do embrião.
Nos mamíferos esse anexo é reduzido, pois a placenta assume a função de nutrição do embrião.
b) Alantoide
Ocorre nos répteis, aves e mamíferos. É uma estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião. Assim como o saco vitelínico, o alantoide é formado pela mesoderme e endoderme.
Sua principal função é remover e armazenar excretas produzidas pelo metabolismo do embrião.
c) Âmnio
Presente nos répteis, nas aves e nos mamíferos. É uma fina membrana, formada pela ectoderme e a mesoderme, que envolve o embrião delimitando uma cavidade preenchida pelo líquido amniótico.
O líquido amniótico evita o ressecamento do embrião e o protege contra choques mecânicos.
O âmnio surge pela primeira vez nos répteis e é uma importante adaptação à vida no meio terrestre. Isso porque protege o embrião da dessecação e torna a reprodução independente da presença de água.
d) Córion
Ocorre nos répteis, aves e mamíferos. Membrana formada, assim como o âmnio, pela ectoderme e a mesoderme.
É o anexo mais externo; envolve e protege os demais anexos. Em répteis e aves, o córion se une ao alantoide, formando o alantocórion. O alantocórion fornece proteção e realiza trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.
Nos mamíferos, o córion se une ao alantoide formando a placenta.
e) Placenta
Ocorre apenas nos mamíferos e é formada pela união do córion e alantoide, do embrião, mais o endométrio materno. Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos maternos, muitos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um anexo embrionário.
A placenta permite a fixação do embrião na parede do útero, realiza trocas gasosas entre o feto e o sangue materno, permite a passagem de nutrientes para o embrião e promove a retirada de excretas.

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