Inicialmente Sullivan e Atkins (1968), classificaram as recessões em: rasas e estreitas,
rasas e largas, profundas e estreitas e profundas e largas.
Os autores basearam-se apenas em uma avaliação subjetiva, que gerava dúvidas com
relação ao prognóstico. Por outro lado, a classificação preconizada por Miller (1985), baseiase
em medidas entre a margem gengival, a junção mucogengival e a perda óssea interdentária.
Dessa maneira, a classificação de Miller permite uma maior precisão no prognóstico
com relação à previsibilidade de cobertura radicular.
Sendo assim, segundo Miller (1985), as recessões podem ser classificadas em:
Classe I - recessão do tecido marginal que não se estende até a junção mucogengival. Não há
perda de osso ou de tecido mole interdentais. Previsão de 100% de cobertura radicular;
Classe II - recessão do tecido marginal se estende até ou além da junção mucogengival. Não
há perda de osso ou tecido mole interdentais. Previsão de 100% de cobertura radicular;
Classe III - recessão do tecido marginal se estende até ou além da junção mucogengival. A
perda de osso ou tecido mole interdentais é apical em relação à junção cemento-esmalte,
porém coronária à extensão apical da retração do tecido marginal. Previsão de cobertura
radicular parcial;
Classe IV - recessão marginal se estendendo além da junção mucogengival. A perda do osso
interdental se estende até um nível apical em relação à extensão da retração do tecido
marginal. Não há previsão de cobertura radicular pelos métodos cirúrgicos convencionais.
Fonte: http://ns.abopr.org.br/imagens/biblioteca/1267126122.pdf
Fonte da Foto: http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Classe-II.png
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